segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Orar sem cessar...


O Comando de  Paulo aos 1 Tessalonicenses 5:17 "Orai sem cessar" pode ser bastante confuso. Obviamente, não pode significar que devemos estar com uma postura de cabeças baixas e olhos fechados o dia todo.
Paulo não está se referindo a falar sem parar, mas uma atitude de consciência da presença de Deus e de render a Ele tudo o que fazemos, o tempo todo. Todo momento que estamos acordados deve ser vivido com a consciência de que Deus está conosco e está ativamente envolvido em nossos pensamentos e ações.


Quando nossos pensamentos se voltam à preocupação, medo, desencorajamento e ira, devemos conscientemente e rapidamente tornar todo pensamento em oração e toda oração em ação de graças. Em sua carta aos Filipenses, Paulo nos comanda a não mais sermos ansiosos, mas pelo contrário: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças” (4:6). Ele ensinou os crentes de Colossos a perseverarem “na oração, vigiando com ações de graças” (Colossenses 4:2). Paulo exortou os crentes da igreja de Éfeso a enxergarem oração como uma arma para ser usada em batalhas espirituais (Efésios 6:18). O famoso pregador do século 19, Charles Spurgeon, descreveu a vida de oração de um Cristão ao dizer: “Como os cavaleiros da antiguidade, sempre em batalha, nem sempre em seus cavalos avançando com suas lanças contra o seu adversário para fazê-lo cair do cavalo, mas sempre usando as armas que podiam alcançar.... Aqueles cavaleiros deprimidos geralmente dormiam em suas armaduras; então, até mesmo quando dormimos, ainda sim devemos estar no espírito de oração, para que se por acaso acordarmos de noite, ainda estaremos com Deus”.
Durante o percorrer do dia, oração deve ser a nossa primeira resposta a toda situação atemorizante, a todo pensamento ansioso, a toda tarefa indesejada que Deus comanda. John MacArthur adverte que a falta de oração vai fazer com que paremos de depender da graça de Deus e passemos a depender de nós mesmos. Orar sem cessar é, em essência, dependência da comunhão com o Pai. 

Para os Cristãos, oração é como respiração. Você não tem que pensar para respirar porque a atmosfera exerce pressão nos seus pulmões e o força a respirar. Por isso é mais difícil prender a respiração do que respirar. Semelhantemente, quando nascemos de novo e passamos a fazer parte da família de Deus, entramos em uma atmosfera espiritual onde a presença e graça de Deus exercem pressão, ou influência, nas nossas vidas. Oração é a resposta normal a essa pressão. Como crentes, temos todos entrado na atmosfera divina para respirar o ar da oração. Só então podemos sobreviver na escuridão desse mundo.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Como está sua Vida?

Texto modificado por Giba Reis

Analise a sua vida. Como a descreveria? Contente? Preocupado? Excitado? Pressionado? Vai em frente? Está a parar? Muitas pessoas experimentam todas estas circunstâncias ao mesmo tempo. Todos sonhamos com aquelas coisas que queremos fazer e há coisas que preferíamos esquecer. A Bíblia diz que Jesus veio mudar todas as coisas para as fazer novas. Como seria a sua vida se pudesse começar de novo?



Existem leis espirituais que regem a nossa relação com Deus.

1. Deus ama-nos e criou-nos para o conhecermos pessoalmente



Deus ama-nos
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigénito para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna." João 3.16

Deus Deseja que o conheçamos
Jesus orou ao Pai: "Ora, a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." João 17:3

Ele nos oferece nova vida e vida com abundância
"Assim, se alguém está em Cristo, nova criatura é. " II Coríntios 5.17

Jesus disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância" (João 10.10)


Porque é que tantas pessoas não conhecem ainda esta vida em abundância, e esta relação com Deus?

2. O homem não pode ter esta relação com Deus por causa da sua própria atitude

O homem foi criado para ter uma relação íntima com o seu criador, mas por sua livre vontade escolheu seguir o seu próprio caminho, e a comunhão com Deus foi quebrada. A vontade própria do homem, que o leva a uma atitude de rebelião activa ou indiferença passiva para com Deus, é uma evidência daquilo que a Bíblia chama de pecado.

A Biblia é clara sobre o que é o pecado (veja Romanos 1.18-21 e Isaías 53.5-6).

Quem pecou?
"Todos pecaram e perderam o direito de acesso à glória de Deus." (Romanos 3.23)

Qual é a consequência do pecado?
"Porque o salário do pecado é a morte" (Romanos 6.23)

"Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso Deus." Isaías 59:2

Deus é santo e o homem pecador

O pecado do homem criou um abismo entre ele e Deus. O homem desviou-se de Deus e tenta encontrar segurança e a satisfação das suas necessidades através do dinheiro, boas amizades, boa moral ou práticas religiosas. No entanto, todas estas tentativas são em vão, pois não resolvem o problema fundamental do homem: o seu pecado.

O terceiro ponto dá-nos a única solução para este problema…

3. Jesus Cristo é a resposta de Deus para o pecado do homem

Ele foi morto em nosso lugar:
"Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores." Romanos 5.8

Ele ressuscitou dos mortos! Ele está vivo hoje:
"Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas." Actos 2.32

É por isso que Jesus pode dizer:
"Eu sou o caminho, a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim." João 14.6



Por causa dos nossos pecados nós estamos condenados à morte. Mas Deus enviou o seu filho Jesus Cristo para morrer na cruz em nosso lugar. Ele venceu o abismo que nos separava de Deus. Ele foi condenado em nosso lugar. É por isso que agora podemos receber o perdão de Deus e viver uma vida abundante numa relação pessoal com Ele.

Mas não é suficiente conhecer estas verdades, nem apenas crer nelas intelectualmente…

4. Conhecer Deus de uma maneira pessoal é entregar a sua vida a Jesus Cristo

Compreender que estamos condenados por causa da nossa rebelião ou indiferença para com Deus.

Crer que Jesus Cristo pagou toda a dívida dos nossos pecados, morrendo na cruz, e agradecer-lhe pelo seu perdão.

Desejar amá-lo e obedecer-lhe, abandonando os nossos pecados para viver uma relação pessoal com Ele. Este decisão faz de nós filhos de Deus.

"Mas todos os que o receberam (Jesus Cristo), àqueles que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus" (João 1.12)

Ele disse: "Eis que estou à porta, e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." Apocalipse 3.20

Estes dois tópicos  ilustram dois tipos de vida:


1. Uma vida sem Jesus Cristo
O "Eu" está no centro da vida
Cristo está fora da vida


Esta pessoa não entregou a sua vida a Jesus Cristo. Os seus pecados não foram perdoados. A sua vida está sempre em desordem, sem objectivo, pois é dirigida pelo seu "Eu" limitado. (Efésios 2:12).



2. Uma vida entregue a Jesus Cristo
O "Eu" sujeita-se a Jesus Cristo.
Cristo está no centro da vida


Esta pessoa entregou a sua vida a Jesus Cristo. Os seus pecados foram perdoados e ela experimenta o amor de Deus na sua vida todos os dias. (Romanos 5:1)

Quem está no centro da sua vida?

Gostaria de entregar a sua vida a Jesus Cristo para ter uma relação pessoal com ele?



Este Texto me foi enviado, Autor desconhecido

sexta-feira, 24 de junho de 2011

SERVIR OU SER SERVIDO?




Mt 20:28 – “Tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.”

Mc 10:45

Entre servir e/ou ser servido, o que você escolheria?

O que é melhor? Servir ou ser servido por alguém?

Dentre tantos ensinamentos de Jesus aos seus discípulos, uma ênfase muito grande foi dada aos seus discípulos sobre a importância do serviço ao reino de Deus.

A própria palavra de Deus revela Jesus Cristo, o filho de Deus, o Rei da Glória, como servo.

Em inúmeros versículos vemos seus discípulos sendo ensinados e conduzidos ao serviço às outras pessoas.
Mt 23:11,12 – “Porém o maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado.”
Eles corriam o risco de, “subir para cabeça”, o fato de serem discípulos de Jesus, mas, a Bíblia também mostra Jesus servindo aos seus discípulos.
Lc 22:27 – “Pois qual é maior: Quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve.”
Jesus gastou tempo, com seus discípulos, ensinando sobre isso.
Jo 13:13-17 V 14, 15 – “Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.”

Ou seja, além de ensinar sobre o servir, Ele mesmo como o Messias, como Mestre e Rei – servia.

Seus seguidores aprenderam isso.

Rm 1:1 – “Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus.”

II Co 4:5 – “Porque nós não pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus.”

O apóstolo Paulo se apresentando às igrejas como servo e não como apóstolo (demonstrando títulos), mas, era como se ele estivesse dizendo: “Estou aqui (ou vos escrevo) para servi-los para ajudá-los, auxiliá-los, não busco meus interesses mais o de vocês.

Um dos princípios bíblicos mais importantes dentre todos os ensinamentos de Jesus aos seus seguidores certamente é o de aprender a servir.

Servir = trabalhar como servo, exercer funções de criado, por na mesa comida/bebida, auxiliar, ser útil.

Sl 100:2 – “Servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos a ele com canto.”
Nesse caso a palavra no Hebraico Abad (Ebed) – fala de servo/escravo, alguém que age sob ordens de um superior.

Porém nesse caso Deus valoriza seus servos e se inclina favoravelmente a eles. Diferente dos mestres e senhores humanos, Deus preocupa-se com o bem estar de cada um dos seus servos.

Sl 35:27 – “Cantem e alegrem-se os que amam a minha justiça, e digam continuamente: O Senhor, que ama a prosperidade do seu servo, seja engrandecido”.
Ou seja, Deus cuida dos seus servos, diferente do padrão humano.

Porque ser servo?
Características de um servo:

1º - Humildade Sem orgulho, soberba, manso, sofredor...

II Tm 2:24 – “Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente.”
Independente das circunstâncias, ele continua servindo, mesmo (pelos homens) injustiçado, caluniado... ele continua pois não são seus interesses pessoais que estão em jogo e sim os do Reino dos céus.

2º - Trabalhador Os discípulos sabiam que teriam muito trabalho pela frente... por isso, teriam que aprender a servir.

Jo 5:17 – “E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”.
A obra de Deus é realizada por pessoas dispostas a trabalhar (servir).

A motivação não pode ser outra a não ser servir.
Um servo trabalha muito, ele tem sempre trabalho a fazer.

3º - Faz sem questionar O servo não escolhe o serviço, não discute com seu senhor...

Tt 2:9 – “Exorta os servos que se sujeitem a seu senhor e em tudo agradem, não contradizendo.”
O servo recebe a ordem do seu Senhor, e a realiza.

4º - Não possui nada

Lc 12:15 – “E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza, porque a vida de qualquer não consiste na abundancia do que possui.”

Jesus ensinou aos seus discípulos o desprendimento dos bens, de tudo o que é terreno.
Mt 6:19-21, 24, 32-34
Mt 25:23 – “Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.”
Somos mordomos das coisas de Deus aqui na terra.
O servo mora na casa o seu senhor, anda no carro do seu senhor, administra as coisas do seu senhor...

Nada é dele, tudo é do seu Senhor.

Conclusão:
Após esse aprendizado a condição dos discípulos de Jesus mudou.
Aprenderam o que significaria para eles serem servos, porém, Jesus revela uma nova fase, como seria então  o relacionamento discípulo-mestre.
Jo 15:14-15 – “Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer.”
Eles se tornaram amigos, pois compreenderam os princípios de seu mestre.
Eu escolho servir, ser servo e seguir o exemplo do meu Senhor e rei – Jesus Cristo – o Filho de Deus.
Deus te abençoe!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

"Reconhecendo um falso mestre/falso profeta"


Jesus nos advertiu que “falsos Cristos e falsos profetas” virão e tentarão enganar até mesmo os eleitos de Deus (Mateus 24:23-27; veja também 2 Pedro 3:3 e Judas 17-18). Para melhor se prevenir contra a falsidade e contra falsos mestres – conheça a verdade. Para detectar uma imitação, estude a coisa verdadeira. Qualquer crente que “maneja bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2:15) e que faz um estudo cuidadoso da Bíblia pode identificar falsa doutrina. Por exemplo, um crente que leu as atividades do Pai, Filho e Espírito Santo em Mateus 3:16-17 irá imediatamente questionar qualquer doutrina que negue a Trindade. Portanto, o “primeiro passo” é estudar a Bíblia e julgar todo ensino de acordo com o que diz a Escritura.

Jesus disse “pelo fruto se conhece a árvore” (Mateus 12:33). 
Ao buscar por “frutos”, aqui estão três testes específicos para aplicar em qualquer mestre para determinar a precisão do seu ensino:

1) O que esse mestre diz sobre Jesus? Em Mateus 16:15, Jesus pergunta: “Quem dizeis que eu sou?”. Pedro responde: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, e por essa resposta Pedro é chamado “bem-aventurado”. 
Em 2 João 9, lemos: “Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho”. Em outras palavras, Jesus Cristo e a Sua obra de redenção são de maior importância; tome cuidado com qualquer um que nega que Jesus é igual a Deus, desvaloriza a morte de Jesus no nosso lugar ou rejeita a humanidade de Jesus. 1 João 2:22 diz: “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho”.

2) Esse mestre prega o evangelho? O evangelho é definido como as boas novas concernentes à morte, ao sepultamento e à ressurreição de Jesus de acordo com as escrituras (1 Coríntios 15:1-4). Por mais bonitas que soem, as afirmações “Deus te ama”, “Deus quer que alimentemos os famintos” e “Deus quer que você tenha prosperidade” NÃO são a mensagem completa do evangelho. 
Como Paulo adverte em Gálatas 1:7: “Há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo”. Ninguém, nem mesmo um grande pregador, tem o direito de mudar a mensagem que Deus nos deu. “Se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema” (Gálatas 1:9).

3) Esse mestre exibe qualidades de caráter que glorificam ao Senhor? Falando de falsos mestres, Judas 11 diz: “Prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá”. 

Em outras palavras, um falso mestre pode ser reconhecido pelo seu orgulho (a rejeição dos planos de Deus por parte de Caim), sua ganância (a profecia de Balaão por dinheiro) e rebelião (a auto-promoção de Corá contra Moisés).

Para estudar mais, revise os livros da Bíblia escritos especificamente para combater falsos ensinamentos dentro da igreja: Gálatas, 2 Pedro, 2 João e Judas. Freqüentemente é difícil identificar um falso mestre/falso profeta. É disso que se trata um “lobo em pele de cordeiro”. Satanás e seus demônios se mascaram como ministros de justiça (2 Coríntios 11:15). Apenas sendo inteiramente familiar com a verdade você será capaz de reconhecer uma imitação.

 Que o Senhor continue a cuidar dos teus passos e abençoar teus dias!!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

HOMOFOBIA, NÃO! "HOMODIAFONIA."



Compartilhado por: Kézia Costa
       

Por favor, não assuste. Sei que a palavra é estranha. Na verdade, trata-se de um neologismo. Eu mesmo o criei (ao menos, sua digitação nos sítios de busca não acusa qualquer resultado). Estava incomodado com o monopólio da outra. Do jeito que vai o debate, parece que o mundo divide-se entre homossexuais e simpatizantes, de um lado, e homofóbicos, de outro. Não concordo.



Homofobia, do grego “homo” (igual) e “fobia” (medo), significa, literalmente, “aversão, medo ou ódio em relação ao homossexual”. Dito assim, não me considero homofóbico. Não tenho medo, apenas discordo da opção e de sua pretensa legitimidade. Foi como cheguei a Homodiafonia, do grego “homo” (igual) e “diafonia” (dois sons distintos, dissonância, discordância). Significa, literalmente, discordância da opção homossexual. Meu caso. Explico:



1. Como cristão, que reconhece as Sagradas Escrituras como regra única de fé e prática, entendo que devo concordar com o apóstolo Paulo quando sugere que o homossexualismo é pecado e consequência do distanciamento do ser humano em relação a Deus: “por causa disso, Deus os entregou a paixões vergonhosas. Até suas mulheres trocaram as relações sexuais naturais por outras, contrárias à natureza. Os homens também abandonaram as relações naturais com as mulheres e se inflamaram de paixão uns pelos outros. Começaram a cometer atos indecentes, homens com homens, e receberam em si mesmos o castigo merecido pela sua perversão” (Romanos 1:26-27).



2. Como cristão, criacionista, isto é, que reconhece na origem do universo a decisão criativa e intencional de Deus, entendo que homens e mulheres foram feitos para um propósito supremo que envolve suas histórias, raças e gênero. Não posso aceitar que um homem, cuja constituição física não lhe faculta o pleno relacionamento com outro homem, ou que uma mulher, para quem ocorre o mesmo, defendam sua opção homossexual como natural. É uma escolha antinatural, que não resulta dos apelos do organismo (o qual não a acompanha) nem de qualquer confissão de fé que apresente um Deus pessoal e soberano (pois pressupõe o acaso ou um tipo de equívoco inicial).



3. Contudo, como cristão, que reconhece a fé como dádiva e a conversão como obra do Espírito, entendo também que as verdades bíblicas e suas implicações práticas não são impositivas, mas um convite à vida em abundância que Deus mesmo concede por sua graça. “Se alguém quiser vir após mim...” – disse Jesus. A igreja não deve se esforçar para obrigar o mundo a viver de acordo com suas convicções (equívoco da cristandade medieval que só produziu guerras e ódio), mas conquistá-lo com amor e testemunho vivo, para que todos vejam como vale a pena andar com Cristo e obedecer aos seus mandamentos. “Não é por força nem por violência...”



4. Como cristão, ainda, que reconhece o direito à vida e à liberdade, desde que não interfira na liberdade alheia, anulando-a, entendo que preconceito, discriminação ...ou perseguição refletem um espírito antibíblico e demoníaco, gerador de contendas e conflitos. Não concordo que a Igreja deva tentar negar aos homossexuais o direito à cidadania e aos acessos comuns a todos, mas também não admito que sua pregação e estilo de vida sejam violentados em nome de uma pseudo-tolerância, uma vez que mostra-se tolerante unicamente com um dos lados interessados. Quero viver numa sociedade onde homossexuais tenham direito de viver como bem entendem e que a Igreja tenha direito de pregar contra todos que vivem como bem entendem, desprezando, assim, a vontade de Deus.



5. Como cristão, que reconhece o poder de Deus para transformar o indivíduo e a coletividade, entendo que tenho o direito de incentivar e apoiar todo homossexual que, rendendo-se aos desafios do Evangelho, assuma que é possível e necessário renunciar a si mesmo e à prática do homossexualismo. Não direi que é doença, nem demônio, nem safadeza (pois, na esmagadora maioria dos casos, não é nada disso), mas que é uma opção contrária àquela que nos propõem as Escrituras, assim como a poligamia, a pornografia, a prostituição, o sexo antes do casamento e tantas outras questões não morais (socialmente, falando), mas espirituais, isto é, que reconhecemos e assumimos como artigos de fé. Um homossexual convertido pode tanto desenvolver uma dinâmica relacional heterossexual quanto tornar-se celibatário por amor a Deus. Tudo é possível ao que crê!



6. Como cristão, que confessa que Deus é amor, sou radicalmente contrário a toda forma de violência contra homossexuais ou quaisquer outros grupos minoritários, incompreendidos ou, simplesmente, diferentes.



7. Enfim, como cristão, que aprendeu com Jesus que piores que aqueles que a religião identifica como impuros e perdidos são aqueles que, religiosos, perderam a capacidade de ouvir a Deus e amar o próximo, digo que nenhum homofóbico, ou racista, ou idólatra, ou avarento, ou arrogante... pode ser um cidadão legítimo do Reino de Deus. Vamos cuidar das traves em nossos olhos antes de apontarmos os ciscos nos olhos alheios.



Por tudo isso, considero-me homodiáfono. Respeito os homossexuais em sua individualidade e sei que há muitos cuja postura e caráter envergonhariam muitos religiosos. No entanto, devo discordar de sua opção e convidá-los ao arrependimento e à autonegação a que tento me submeter diariamente, ainda que nem sempre com sucesso. Deus nos ajudará, ainda que nos faltem a força, os recursos e até as palavras.



Pastor Marcelo Gomes
1ª IPI de Maringá
http://ipimaringa.org.br/boletim.php?id=94
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sábado, 28 de maio de 2011

Dia 1 o dia da manifestação em Brasilia

Dia 1 o dia da manifestação em Brasilia
 PLC - PROJETO DE LEI DA CÂMARA, Nº 122 de 2006 

Autor:      DEPUTADO - Iara Bernardi 
Ementa:      Altera a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, dá nova redação ao § 3º do art. 140 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, e ao art. 5º da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e dá outras providências. 
Data de apresentação:      12/12/2006 
Situação atual:       
Local: 
16/06/2009 - Comissão de Assuntos Sociais 

Situação: 
16/06/2009 - AUDIÊNCIA PÚBLICA 
Outros números:       
Origem no Legislativo: 
CD  PL.  05003 / 2001 
Indexação da matéria:      Indexação: APLICAÇÃO, PENALIDADE, PESSOA JURÍDICA, REALIZAÇÃO, AUTORIZAÇÃO, DISCRIMINAÇÃO SEXUAL, ORIENTAÇÃO SEXUAL, PESSOAS, HOSTILIZAÇÃO, PRETERIÇÃO, ALUGUEL, LOCAÇÃO, AQUISIÇÃO, IMÓVEL, SELEÇÃO, EMPRÊGO, INGRESSO, LOCAL, COAÇÃO FÍSICA, VIOLÊNCIA, PENALIDADE, INFRATOR, INABILITAÇÃO, CONTRATO, PODER PÚBLICO, EMPRÉSTIMO, ISENÇÃO FISCAL, ANISTIA, GARANTIA, ORIENTAÇÃO, LIBERDADE SEXUAL, DIREITOS HUMANOS. 

O senador Magno Malta (PR-ES) protocolou junto à Comissão de Assuntos Sociais (CAS) voto em separado pela rejeição de projeto de lei da Câmara (PLC 122/06) que estabelece punições para atos, atitudes ou manifestações contrárias ou discriminatórias em relação aos homossexuais. O parlamentar capixaba entende que o projeto fere a liberdade constitucional de expressão dos grupos que pregam em favor do comportamento heterossexual. 

"Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Portanto, é inviolável a liberdade de consciência, de crença e a manifestação do pensamento", diz o voto em separado apresentado pelo senador ao PLC 122/06. 

Para Magno Malta, a Constituição já estabelece que toda e qualquer discriminação é vedada, sem distinção de qualquer natureza. Portanto, não se poderia, a pretexto de proteger a integridade física dos indivíduos, "prejudicar a liberdade das famílias de ensinarem os princípios bíblicos e das igrejas de pregá-los com coragem profética e fidelidade bíblica". 

O senador também critica no projeto (artigos 7º e 8º) o reconhecimento à liberdade de manifestações públicas de intimidade e sexualidade. Conforme o parlamentar, esse tipo de manifestação contraria o decoro e atenta contra o artigo 5º da Constituição, segundo o qual "são invioláveis a intimidade e a vida privada". 

"Se consagrarmos esse tipo de princípio, nós vamos contemplar relações sexuais lícitas ou ilícitas nos corredores desta Casa e, quem sabe, até em bancos de igreja", prevê o senador em seu voto. 
Fonte: Agência Senado 

Para mais informações:www.magnomalta.com
Extraido do site da SEPAL 

domingo, 22 de maio de 2011

Acordem e não se deixem enganar...

Porque o PL 122/2006 é inconstitucional

SEGUNDA-FEIRA, 16 DE MAIO DE 2011

Antes de fazer qualquer comentário, é importante frisar que uma coisa é criticar conduta, outra é discriminar pessoas. No Brasil, pode-se criticar o Presidente da República, o Judiciário, o Legislativo, os católicos, os evangélicos, mas, se criticamos a prática homossexual, logo somos rotulados de homofóbicos. Na verdade, o PL-122 é contra o artigo 5º da Constituição, porque o projeto de lei quer criminalizar a opinião, bem como a liberdade religiosa.

Vejamos alguns artigos deste PL:


Artigo 1º: Serão punidos na forma desta lei os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gêneros.

Comentário: Eles tentam se escorar na questão de raça e religião para se beneficiar. O perigo do artigo 1º é a livre orientação sexual. Esta é a primeira porta para a pedofilia. É bom ressaltar que o homossexualismo é comportamental, ninguém nasce homossexual; este é um comportamento como tantos outros do ser humano.

Artigo 4º: Praticar o empregador, ou seu preposto, atos de dispensa direta ou indireta. Pena: reclusão de 2 a 5 anos.

Comentário: Não serão os pais que vão determinar a educação dos filhos — porque se os pais descobrirem que a babá dos seus filhos é homossexual, e eles não quiserem que seus filhos sejam orientados por um homossexual, poderão ir para a cadeia.

Artigo 8º-A: Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no artigo 1º desta lei. Pena: reclusão de dois a cinco anos.

Comentário: Isto significa dizer que se um pastor, ou padre, ou diretor de escola — que por questões de princípios — não queira que no pátio da igreja, ou escola haja manifestações de afetividade, irão para a cadeia.

Artigo 8º-B: Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs. Pena: reclusão de dois a cinco anos.

Comentário: O princípio do comentário é o mesmo que o do anterior, com um agravante: a preferência agora é dos homossexuais; nós, míseros heterossexuais, podemos também ter direito à livre expressão, depois que é garantida aos homossexuais. O parágrafo do artigo que vamos comentar a seguir "constituiu efeito de condenação".

Artigo 16º, parágrafo 5ª: O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.

Comentário: Aqui está o ápice do absurdo: o que é ação constrangedora, intimidatória, de ordem moral, ética, filosófica e psicológica? Com este parágrafo a Bíblia vira um livro homofóbico, pois qualquer homossexual poderá reivindicar que se sente constrangido, intimidado pelos capítulos da Bíblia que condenam a prática homossexual. É a ditadura da minoria querendo colocar a mordaça na maioria. O Brasil é formado por 90% de cristãos. Não queremos impedir ou cercear ninguém que tenha a prática homossexual, mas não pode haver lei que impeça a liberdade de expressão e religiosa que são garantidas no Artigo 5º da Constituição brasileira. Para qualquer violência que se cometa contra o homossexual está prevista, em lei, reparação a ele; bem como assim está para os heterossexuais. A PL-122 não tem nada a ver com a defesa do homossexual, mas, sim, quer criminalizar os contrários à prática homossexual — e fazem isso escorados na questão do racismo e da religião.


Fonte: Associação Vitória em Cristo  
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